terça-feira, 30 de junho de 2009



Oh! Doce amada!

Tomo tuas delicadas mãos

Dentre as minhas.

Assento nelas um beijo respeitoso.

Oferto-te, meu amor,

Como terno relicário

Repleno de anseio.

Meu coração lateja,

Ao vislumbrar tua lívida fácies,

Teu vulto plácido

Como a afável pétala da rosa!

Primorosa percepção!

Enlevo, encantamento!

Suave afeto de minha existência!

Apreendo-te em meu pensamento.

Aspiro ao momento de coabitar contigo!

Sou teu inexaurível arrebatado,

Querubim de meu devaneio aurífero!

Consagro a ti uma alfombra de flores

Para auferir tua passagem,

Quando emanas à veemência de meus amplexos!

Amo-te mais do que possa proferir avelhantados saltérios!

És tu, meu valioso thesaurus,

Bendição majestosa, alocução matutina!

Anelo sorver teu ósculo divinal

Para amainar delicada volição

Desperta em meu cerne,

Quando meus olhos procuram o teu contemplar!


Denise Severgnini

Nenhum comentário:

Postar um comentário